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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SPORTING 2-2 Rangers

A eliminação do futebol leonino pelos britânicos do Glasgow Rangers constitui um episódio surreal.
No actual contexto do SCP, o desempenho dos profissionais de Futebol seria crucial para revitalizar a militância.
Na Torcida estamos convictos de darmos sempre o nosso melhor, como foi o caso desta triste jornada. Durante os 90 minutos apoiamos as nossas cores.
Não é aceitável a argumentação que imputa "todas as responsabilidades" para a crise directiva e a inerente guerrilha que se vive no Clube.
Profissionais principescamente remunerados, que passam a maior parte do tempo no empreendimento de 5 estrelas sedeado em Alcochete, completamente longe do Clube e dos adeptos, têm mostrado desde há anos, um completo alheamento da problemática leonina, pelo que a actual conjuntura do SCP jamais poderá desculpabilizar os futebolistas.
A Torcida Verde uma vez mais procurou mobilizar-se. A actual conjuntura que se vive no Sporting foi objecto de uma intervenção irónica.
No início do jogo apresentámos as caricaturas dos presidentes do SCP dos primeiros tempos da Torcida Verde, ainda vivos: João Rocha, Jorge Gonçalves e Sousa Cintra. A frase "voltem estão perdoados" completou a iniciativa.
No 2º tempo apresentámos um retrato elucidativo do estatuto que para nós têm os inúmeros figurões obcecados com o seu protagonismo, algo evidente na despudorada corrida que disputam com os olhos no dia 26 de Março. Alguns parecem atropelar-se, outros mais cautelosos aguardam para decidirem de acordo com a maré dominante. A frase dava nome às inúmeras personalidades que podiam encher uma caderneta de cromos: "notáveis; vip's ...".
Este jogo seria ainda assinalado pela proibição da utilização de algumas das bandeiras usadas desde há vários anos pela Torcida Verde. Uma situação que descoloriu a nossa curva.
As razões invocadas prenderam-se com a "segurança". Ao que parece os adeptos do Rangers sentiam-se provocados por utilizarmos bandeiras com o padrão da Irlanda, o que seria passível de provocarem gravíssimos tumultos no Estádio.
Quem esteve presente no jogo da primeira-mão em Glasgow, presenciou a atitude desses adeptos, peritos em "fair play", que se prolongaram no Estádio José de Alvalade conforme as câmaras de segurança devem por certo ter visionado.
O mais inaudito ocorreu no final do jogo quando transportámos os materiais para a nossa sede e desfraldámos algumas das bandeiras "proibidas". Fomos de novo impossibilitados de exibi-las, tendo sido algumas apreendidas e identificado um elemento do Grupo.
Seria curioso informar a Embaixada da República da Irlanda acerca deste episódio. Irlanda que é um parceiro de Portugal na UE, com tantas semelhanças sociais, económicas e politicas.
Este zelo para com a sensibilidade cultural dos adeptos do Rangers não teve correspondência com os adeptos verde e brancos que tiveram que levar com os diversos adereços relativos ao clube da freguesia de benfica, utilizados pelos adeptos "escoceses", para além das inúmeras bandeiras Inglesas. Por certo terá sido mais uma exibição de "fair play".
Este comportamento entra em contradição com o sucedido na última 2ª feira quando no meio do sector dos lamps foi exibida durante todo o jogo, uma bandeira relativa a um grupo do SCP, sem que ocorresse qualquer intervenção semelhante à que aconteceu na jornada com o G. Rangers.

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