Bem vindo ao blog da Torcida Verde Montijo, fundado a 21 de Março de 2010

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SPORTING 2-2 Rangers

A eliminação do futebol leonino pelos britânicos do Glasgow Rangers constitui um episódio surreal.
No actual contexto do SCP, o desempenho dos profissionais de Futebol seria crucial para revitalizar a militância.
Na Torcida estamos convictos de darmos sempre o nosso melhor, como foi o caso desta triste jornada. Durante os 90 minutos apoiamos as nossas cores.
Não é aceitável a argumentação que imputa "todas as responsabilidades" para a crise directiva e a inerente guerrilha que se vive no Clube.
Profissionais principescamente remunerados, que passam a maior parte do tempo no empreendimento de 5 estrelas sedeado em Alcochete, completamente longe do Clube e dos adeptos, têm mostrado desde há anos, um completo alheamento da problemática leonina, pelo que a actual conjuntura do SCP jamais poderá desculpabilizar os futebolistas.
A Torcida Verde uma vez mais procurou mobilizar-se. A actual conjuntura que se vive no Sporting foi objecto de uma intervenção irónica.
No início do jogo apresentámos as caricaturas dos presidentes do SCP dos primeiros tempos da Torcida Verde, ainda vivos: João Rocha, Jorge Gonçalves e Sousa Cintra. A frase "voltem estão perdoados" completou a iniciativa.
No 2º tempo apresentámos um retrato elucidativo do estatuto que para nós têm os inúmeros figurões obcecados com o seu protagonismo, algo evidente na despudorada corrida que disputam com os olhos no dia 26 de Março. Alguns parecem atropelar-se, outros mais cautelosos aguardam para decidirem de acordo com a maré dominante. A frase dava nome às inúmeras personalidades que podiam encher uma caderneta de cromos: "notáveis; vip's ...".
Este jogo seria ainda assinalado pela proibição da utilização de algumas das bandeiras usadas desde há vários anos pela Torcida Verde. Uma situação que descoloriu a nossa curva.
As razões invocadas prenderam-se com a "segurança". Ao que parece os adeptos do Rangers sentiam-se provocados por utilizarmos bandeiras com o padrão da Irlanda, o que seria passível de provocarem gravíssimos tumultos no Estádio.
Quem esteve presente no jogo da primeira-mão em Glasgow, presenciou a atitude desses adeptos, peritos em "fair play", que se prolongaram no Estádio José de Alvalade conforme as câmaras de segurança devem por certo ter visionado.
O mais inaudito ocorreu no final do jogo quando transportámos os materiais para a nossa sede e desfraldámos algumas das bandeiras "proibidas". Fomos de novo impossibilitados de exibi-las, tendo sido algumas apreendidas e identificado um elemento do Grupo.
Seria curioso informar a Embaixada da República da Irlanda acerca deste episódio. Irlanda que é um parceiro de Portugal na UE, com tantas semelhanças sociais, económicas e politicas.
Este zelo para com a sensibilidade cultural dos adeptos do Rangers não teve correspondência com os adeptos verde e brancos que tiveram que levar com os diversos adereços relativos ao clube da freguesia de benfica, utilizados pelos adeptos "escoceses", para além das inúmeras bandeiras Inglesas. Por certo terá sido mais uma exibição de "fair play".
Este comportamento entra em contradição com o sucedido na última 2ª feira quando no meio do sector dos lamps foi exibida durante todo o jogo, uma bandeira relativa a um grupo do SCP, sem que ocorresse qualquer intervenção semelhante à que aconteceu na jornada com o G. Rangers.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

SPORTING 0-2 lampiões

Mais que a ridícula derrota perante o rival da freguesia de Benfica, ficou a confirmação de algumas desastrosas contratações milionárias, verdadeiros "tiros nos pés" do Futebol Leonino, que são um atentado à sanidade mental dos adeptos. Uma exibição infame do onze do Futebol "Profissional" indigna da grandeza do SCP1906.
O jogo com os lampiões disputou-se numa 2ª feira num horário grotesco. Um factor altamente condicionante do apoio que planeámos ao longo de toda a semana.
Como não podia deixar de ser, a Torcida preparou uma coreografia que exigiu um intensíssimo labor ao longo de vários dias, com a deslocação a Glasgow e dois jogos de Andebol pelo meio.
A coreografia foi composta por 6 letras com 10ms por 25ms cada e ainda uma outra megabandeira com 30ms por 25. Pretendeu-se apresentar um puzzle gigante que cobria a quase totalidade da Bancada Central.
O pouquíssimo tempo que nos foi concedido para colocar todos os materiais no Estádio iria provocar um verdadeiro contra-relógio de modo a conseguirmos concretizar o nosso objectivo.
Por outro lado, os condicionalismos impostos pela organização do jogo, apontavam para que a implementação da coreografia ocorresse no período de aquecimento até pouco antes do início da partida. Esta atitude é justificada pelo propósito de não "incomodar" uma parte dos “utentes/consumidores" presentes no Estádio José Alvalade, alguns dos quais envergavam as vestes do visitante de forma despudorada.
Neste contexto, a implementação da coreografia iria ter o contributo de protagonistas não programados que tudo fizeram para inviabilizar a sua implementação. Razão? Uma inolvidável obsessão em assistirem aos últimos instantes do período de aquecimento dos brilhantes futebolistas que iriam proporcionar nova exibição confrangedora.
A atitude destes "adeptos" é reveladora de uma total insensibilidade perante o esforço voluntário da militância leonina. Um claro sinal do novo paradigma que formou o "adepto/consumidor". Um adepto que se limita a ir à bola para vaiar, apupar ou exultar...nos momentos de "glória".
Uma forma de "participação" que se resume ao pagamento do ingresso como qualquer espectador de teatro, ballet, ópera ou cinema.
A intervenção destes convidados especiais seria um grande revés para a implementação de uma megacoreografia que estava programada ao segundo.
Ainda assim o objectivo principal foi conquistado, numa grande vitória do nosso colectivo.
Durante os 90m minutos do jogo, oito novas bandeiras ondularam nas bancadas, acompanhando os cânticos de incentivo à equipa. A estreia desde material procura dar novas dinâmicas visuais ao sector Tor Ver.
A noite ganharia outra dimensão com os inacreditáveis acontecimentos vividos na "Curva Sul", palco de uma batalha campal que deixou os adeptos presentes estupefactos. Esta situação condicionou o apoio do 12º jogador que tem uma grande proeminência naquele sector do Estádio José Alvalade.
Dias difíceis vivem-se no nosso grande SCP. O tempo é de unir esforços em volta da Instituição.
Força e União, Sporting no Coração!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Rangers 1-1 SPORTING

A Torcida Verde mobilizou-se para o apoio ao SCP, na difícil deslocação à Escócia, onde o onze leonino alcançou um animador empate com um golo de Matias Fernandez marcado nos instantes finais da partida.
A deslocação contou com reforços vindos de Gdansk - Polónia. Os nossos amigos Ultras dos Lechia Gdansk, depois da presença em Berlim (2009) e na final da Taça Challenge na Polónia (2010), conquistada pelo Andebol leonino, fizeram questão de rumar a Glasgow para o apoio às cores verde e branco, comuns aos nossos dois Clubes.
Uma jornada de convívio entre adeptos que na Torcida Verde não esqueceremos, na senda da deslocação dos nossos "fratelli viola" dos Ultras 73 que estiveram connosco em Gent!
Esta deslocação ganha especial relevância por ocorrer num período conturbado da vida do grande SCP. Uma reafirmação da indomável fidelidade ao SCP1906.
Destaque para todos os adeptos leoninos presentes nesta jornada, que deram corpo a um momento de grande Sportinguismo.
Nota ainda para a camisola que Pedro Mendes ofereceu à Torcida Verde, a qual a exemplo de todas as outras, será colocada na sede do Grupo.
De citar que do Montijo foi um elemento, a primeira deslocação fora de Portugal para um de nós.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Olhanense 2-2 SPORTING

Nova deslocação, desta vez a Olhão, em jogo a contar para a 19ª jornada da (des)Liga de Futebol.

Na entrada das equipas em campo, o Grupo não poderia deixar de intervir sobre o actual momento do Clube. Desta feita, um megaestandarte caricaturava alguns dos mais recentes episódios protagonizados pela SAD Leonina.
No referido estandarte emergia uma imagem que retratava os inúmeros tiros nos pés protagonizados pela SAD, para júbilo dos inimigos Sportinguistas. Podia lêr-se "SADomasokista até quando?"
Mais um momento complicado. Mais uma batalha para não esquecer.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

SPORTING 3-3 Naval

A equipa profissional de Futebol do SCP empatou com a Naval 1º de Maio a três golos. Pelo SCP marcaram Liedson por duas vezes e Postiga de grande penalidade, em mais um jogo deprimente do onze de Paulo Sérgio
A equipa mostrou demasiado inconsistente, consentindo golos em lances pouco admissíveis em alta competição.
Para esta jornada, disputada uma vez mais uma 6ª feira ao início da noite, a Torcida Verde esteve a preparar ao longo de toda a semana um novo "tifo" de intervenção. Uma metáfora relativa aos bastidores que flagelam o Grande SCP.
No início do jogo, um mega estandarte com 8ms por 5ms retratava uma "épica" luta do leão, eterno símbolo do SCP. Uma luta onde o leão está em conflito consigo mesmo, uma vez que no complemento da sua cauda emergia uma serpente pronta a atacar a cabeça.
Esta metáfora, resume a nossa leitura das lutas sem quartel pelo poder dentro do nosso Clube, no qual parecem operar impunemente diversas "víboras".
Este novo "tifo" de intervenção politicamente incorrecto, expôs um flagelo que atinge o Grande SCP há muitos e longos anos.
Mais que um alerta, uma denúncia lançada pela Torcida Verde que não pretende qualquer aclamação nem unanimidade num rumo que se orgulha na sua autonomia e na sua coerência.
Foi também em nome desses valores que apresentámos a frase "Liedson resolve...virar a cara à luta".
Não importa no momento evocar o "histórico" do ex-futebolista do SCP, relacionado com as sucessivas polémicas nas férias de Natal, de Verão, com as renovações e tantos outros episódios.
Terá sido ao contrário um bom profissional dentro de campo, uma vez que sempre pareceu esforçar-se por merecer o seu salário milionário.
No actual momento do Futebol leonino e do próprio SCP, não seria de esperar esta verdadeira "deserção" da parte de um futebolista que os dirigentes e adeptos sempre defenderam, como poucos. Onde fica o respeito pelos adeptos nisto tudo? Abandonou o SCP por se tratar, apenas e só, de um profissional e ponto final.
Como adeptos organizados desde 1984 temos que respeitar a decisão do futebolista que lutou, com a ajuda do seu empresário, até à exaustão para conseguir a desvinculação do nosso SCP e rumar à sua pátria.
Confessamos não ter "capacidade" para alinhar em manifestações de euforia e de júbilo para com um profissional que, apesar de ter um com contrato assinado de livre vontade com o Clube, abandonou o barco numa altura muito complicada, virando a cara à luta, ao contrário do que fazia dentro das quatro linhas.
Os jogadores passam mas o SCP é eterno!